quinta-feira, 9 de julho de 2009

letras para ninguém

O meio

Conto sem pressa os segundos que passaram desde que pensei em ti pela última vez.
Sem querer... Zero outra vez.

Tenho medo de uma palavra. Ridículo, não?

Mas ela chega em pés de algodão e aninha-se no espaço entre o lábio inferior e o superior.

Não a deixo sair, porque não é sentida.
Mas faz sentido.

E ela cresce, ganha formas.
É intensa. Sinto o seu sabor, é quente. Queima.

Mas não é real.
Se saísse era mentira.


Hoje.

"Um dia troco a ideia de quem és, por ti."

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