segunda-feira, 13 de julho de 2009

(...)

Não quero conversas de circunstância. Chega de "olá, tudo bem?" e outras perguntas para as quais a resposta não importa. É grande a vontade de dizer alguma coisa, nem que seja coisa nenhuma. E estou farto.

Dêem-me as perguntas que importam, os momentos que interessam e os olhares que falam. Não quero palavras automáticas.
Chega de marasmo e estagnação.
Quero o resto. O outro lado, se preferirem.

As palavras entram, entram, entram e empilham-se em caixotes iguais, cinzentos e selados que não têm interesse nenhum por fora. E ocupam espaço que chateia e me tira as primeiras horas quando me deito para dormir, enquanto procuro abri-las e tirar de lá alguma coisa de útil e que valha a pena repetir.

Dia após dia, tudo outra vez. O espaço não dura para sempre.

Se posso escolher, prefiro o silêncio.

Silêncio que custa.

What you see is what you get.

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