domingo, 8 de fevereiro de 2009

É normal...

"A maioria acha que"..."Qualquer um" isto, "não há ninguém que" aquilo, "às vezes" sim, "outras vezes" não. Queremos ser "e" e/ou "ou", para não cairmos em erro.
Estereotipamos as palavras e os actos, contradizendo voluntariamente a unicidade do ser humano. Não sabemos como nos vão ouvir, nem o que vão perceber do que ouvem. Mas falamos na mesma. Temos algo a dizer, nem que seja um lugar-comum, um punhado de nada para embelezar um não-assunto.
Dietas de pragmatismo e sinceridade, até quando?

"Minto com os dedos e sinto com os olhos que não te encontram"

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