segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Alternativo

Persisto em ver no que não conheço a hipótese melhor. A escolha acertada, a palavra certa no momento certo, palavras que me faltam, ou melhor, que estão lá, sempre lá, mas não do meu lado. O quintal do vizinho parece mais cuidado, mais limpo, recebe melhor o Sol e reflecte-o de maneiras que só sei definir depois de ver. Resta-me a vista, ao menos é melhor que a dele.

Queria saber tudo, do A ao Z, para poder ser tudo o que preciso e passear nas letras das tuas dúvidas. O que precisas. O que queres, mas não sabes querer. O "bem te disse" antes de acontecer, "aquilo que eu queria ouvir" antes de o precisares. O Depois antes do Antes. O abraço antes do adeus que devia ser proibido, porque há metades que não foram feitas para ser separadas. Metades? Não, só uma migalha do grande Eu que te compõe, não desejo mais que a plenitude.

Ser o Palhaço, o Amante, o Amigo, ser tudo e todos, menos quem te faz chorar.

Olhar-te em câmara lenta, para aproveitar cada segundo.
Fotografar-te com os olhos para te rever sempre que se fecham.

"Acho que não era bem isto."

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