Não quero conversas de circunstância. Chega de "olá, tudo bem?" e outras perguntas para as quais a resposta não importa. É grande a vontade de dizer alguma coisa, nem que seja coisa nenhuma. E estou farto.
Dêem-me as perguntas que importam, os momentos que interessam e os olhares que falam. Não quero palavras automáticas.
Chega de marasmo e estagnação.
Quero o resto. O outro lado, se preferirem.
As palavras entram, entram, entram e empilham-se em caixotes iguais, cinzentos e selados que não têm interesse nenhum por fora. E ocupam espaço que chateia e me tira as primeiras horas quando me deito para dormir, enquanto procuro abri-las e tirar de lá alguma coisa de útil e que valha a pena repetir.
Dia após dia, tudo outra vez. O espaço não dura para sempre.
Se posso escolher, prefiro o silêncio.
Silêncio que custa.
What you see is what you get.
Dia 74 - A urna.
Há 13 anos
este é o melhor texto que escreveste neste blog ( até agora). bj
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