Sem querer mergulho em águas nas quais não sei nadar. Não sei para onde vão os braços, as pernas não me obedecem, a cabeça só pensa em ter o ar que não chega onde quero.
Não me sufoca. Assusta mas não me mata. Incontrolável, incontornável e imprevisível, como toda a onda que se orgulhe de o ser.
Palavras? Não as tenho para ti. Ficam penduradas em ganchos, são cortadas como carne e sabem ao vapor do que podia ser, mas não é.
"Um dia dou-te as minhas costas"
Dia 74 - A urna.
Há 13 anos
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